Fontes:
Top Gun - Os mais famosos aviões de guerra, nro 4, F-14 Tomcat - por sua vez já baseado na edição de Guerra nos Céus, com a liberdade de alguma mudanças e atualizações por parte do transcritor.
Guias de Armas de Guerra - Aviação Naval - Aeronaves embarcadas.
Guiar de Armas de Guerra - Caças da OTAN Vol II
Guias de Armas de Guerra - Caças e Aviões de Ataque Modernos Vol I
Guias de Armas de Guerra - Caças de Vombate Vol I
Guias de Armas de Guerra - Caças dos EUA Vol II
Guias de Armas de Guerra - Mísseis - Ar-ar e anti-tanque
Wikipedia
Yojoe.com
Wikipedia
Yojoe.com
F-14 da VF-84 Joçy Rogers |
McDonnel Douglas F-14 Phantom II |
Uma comparação com o F-4 Phantom
mostra-o maior, consideravelmente mais pesado e com um envelope de desempenho a
1G[iii] quase
do mesmo tamanho, enquanto as cargas de empuxo são comparáveis e a carga de asa
muito maior. Aqui terminam as similaridades.
F6D Missileer |
O projeto do F6D/Eagle sofreu
interrupção no final de 1960, mas os princípios básicos do sistema foram usados
no Grumman F-111B, que voou em 1965. O F-111B era a versão produzida para a US
Navy do modelo de geometria variável General Dynamics F-111. Este, por sua vez,
teve origem na concorrência para o TFX, aparelho polivalente que deveria
preencher tanto os requisitos da USAF para um interceptador de baixa altitude
quanto os da US Navy para um caça de defesa da frota, no lugar do F-4.
Difícil começo
O F-111B teve de superar muitos problemas ao longo de seu desenvolvimento, sendo o mais sério um contínuo aumento de peso. Em outubro de 1967, a Grumman apresentou proposta para um projeto menor e mais leve que o F-111B. Tratava-se de um aparelho completamente novo, que conservaria o sistema AWG-9 e mísseis Phoenix, previstos para o F-111B, mas se propunha a oferecer desempenho bem mais elevado. Em julho de 1968, a US Navy abriu concorrência para um novo caça, sob a denominação VFX, destinado a substituir o F-111B. No início do ano seguinte, a Grumman venceu a concorrência e seu novo projeto tornou-se o F-14A.
O primeiro deles fez seu voo inaugural
na fábrica de Calverton (EUA), em 21 de dezembro de 1970, com o piloto-chefe da
companhia, Bob Smyth, e o piloto do projeto F-14, Bill Miller, no assento de
trás. Nove dias depois, durante o segundo voo, ele caia após total perda de
controle nos comandos, causada por fadiga no material da tubulação hidráulica.
Os tripulantes salvaram-se ejetando os assentos, mas o F-14 foi destruído. Os
tubos de aço foram substituídos por outros de titânio, e o segundo F-14 voo em
24 de maio de 1971.
Mais dois acidentes aconteceriam ao
longo de seu desenvolvimento. Em 30 de junho de 1972, Bill Miller morreu; se
avião (o número 10) caiu no mar enquanto treinava para apresentar-se numa
exposição. Em 20 de junho de 1973, um F-14 pilotado por pessoal da Marinha
incendiou-se ao ir de encontro com um míssil Sparrow desarmado que ele mesmo
lançara. Os assentos ejetáveis salvaram os tripulantes. Depois desse acidente,
o sistema propulsor dos misseis passou a ser mais potente.
O F-14A realizou suas primeiras operações
de pouso e decolagem de convés no porta-aviões Forrestal, durante o mês de junho
de 1972, e as entregas à US Navy começaram em outubro do mesmo ano. As duas
primeiras esquadrilhas, VF-1 (Red Wolves) e VF-2, foram comissionadas para a
base de Miramar (Califórnia), em 14 de outubro de 1972, e embarcadas no
Enterprise em setembro de 1974. Em 1981, a F-14A equipou a esquadrilha de teste e avalição
VX-4, em Point Mugu (Califórnia); as esquadrilhas da frota VF-51, 111 e 124,
também de Miramar; e VF-32, 41, 84 (a Jolly Rogers), 101 e 142, baseadas em
Oceana (Virgínia). No início dos anos de 1980, a Marinha Estadunidense
pretendia adquirir 521 aparelhos para equipar dezoito esquadrilhas, mesmo
estando em produção, 1981, em torno de 30 aviões por ano.
A grande maioria dos F-14A equipou a
aviação naval dos Estados Unidos. No entanto, oitenta aparelhos estavam em
serviço na Força Aérea Iraniana em meados da década de 1980, constituindo,
portanto, um adversário em potencial das forças estadunidenses. Esses aviões foram
vendidos ao Irã nos anos 70, quando o país era governado pelo Xá Reza Pahlevi,
aliado estadunidense; destinavam-se a desencorajar os sobrevoos dos MiG-25 na
área. Com a Revolução Iraniana e a queda do xá, interrompeu-se a assistência
técnica, bem como o suprimento de peças de reposição.
Tecnologia
de ponta
Um F-14 se prepara para abastecimento em voo. Repare a carga de ataque ao solo e destruição de bunker. |
Trata-se do segundo avião produzido em
série no Ocidente a usar enflechamento variável. Seu projeto de asa baseou-se
na chamada “articulação externa”, desenvolvida pela NASA para minimizar a variação
na estabilidade do aparelho à medida que as partes móveis se fecham. Os dois
pivôs encontram-se a 5,48m de distância. A geometria variável oferece vantagens
especiais num caça naval como o F-14: sob enflechamento mínimo (20º no bordo de
ataque), ele tem bom desempenho de decolagem e aterrisagem, grande raio de ação
subsônico e elevada autonomia para patrulhamento aéreo; sob o enflechamento máximo
(68º), adquire admirável desempenho supersônico, com respostas mínimas a
lufadas em missões de penetração a alta velocidade e baixa altitude; a posição
de superenflechamento (75º) reduz a envergadura, permitindo a acomodação nos exíguos
hangares dos porta-aviões.
Embora o piloto possa comandar o ângulo de enflechamento, esse movimento é normalmente efetuado (a um máximo de 7,5º por segundo) por um computador, que determina a posição de arrasto mínimo relativa às condições de voo.
A combinação de asas de geometria
variável com uma grande superfície de sustentação, conhecida como panqueca, a
ré da fuselagem, produz um absurdo de cargas de asa ortodoxas, dando, só na
panqueca, 40% de área de sustentação extra, combina aos dispositivos de
sustentação na asa para produzir um pássaro que mesmo os pilotos de F-15 não se
importam de diminuir a velocidade e girar.[v]
Isso posto pois, curiosamente,
enquanto o F-15 de geometria fixa é obrigado a trabalhar como bombardeiro a
baixa altitude (Strike Eagle), o F-14, com sua geometria alar variável, pode
assumir praticamente qualquer missão de combate, mas nunca foi bem operado em
operações ar-superfície.
Um dos refinamentos tecnológicos do
F-14 está na superfície triangular existente no bordo de ataque, na parte fixa
de cada asa. Sua finalidade é compensar o deslocamento do centro aerodinâmico
para trás, a velocidades muito altas, estendendo-se ao máximo a Mach 1,5. Esse
elemento pode ser operado manualmente para melhorar a manobrabilidade.
Antes mesmo de projetar o F-14, a Grumman já era considerada uma das principais empresas especializadas no campo da geometria variável. Entre 1952 e 1953, ela testou seu caça experimental XF10F-1 Jaguar, desenvolvendo depois o F-111B, que fracassou. Assim, quando iniciou o novo avião, pôde aplicar uma tecnologia muito mais avançada na parte central da asa (que comporta articulações), substituindo a estrutura de aço rebitado do F-111 por uma unidade muito mais leve, de titânio soldado por feixe de elétrons.
O F-14 Tomcat no momento em que quebra a barreia de som, toando visível o "sonic boom". |
o radar AWG-9 |
O radar, projetado para detecção em
até 200 milhas náuticas (370 km), na pratica detecta bombardeiros a 315km ,
caças a 215km, e pequenos mísseis teleguiados de cruzeiro (cruise) a mais de
120km; é complementado por um detector infravermelho de alvos. Em meados dos
anos 80, a Marinha estava financiando um projeto de televisão da Northrop para
dar ao F-14 capacidade de identificação visual à longa distância.
E2-C Hawkeye |
O Hawkeye fazia patrulhas longas, de
até 370 km do alvo ou direção de possíveis ataques, enquanto o F-14 mantinha
uma patrulha na média dos 90 km, ficando mais próximo do porta-aviões, frota ou
comboio, prontos para agir contra qualquer ameaça detectada.
A variedade de armamentos que pode ser levada pelo F-14. |
Complementam os mísseis Phoenix, na
função ar-ar, o AIM-7 Sparrow, de médio alcance e mira por radar, o AIM-9
Sidewinder, de curto alcance e orientação por infravermelho, e o canhão
rotativo M61 de 20 mm. As inúmeras configurações de armamento permitem até seis
Phoenix e dois Sidewinder, porém o conjunto mais comum pra missões de interceptação
compõe-se de dois Phoenix, dois Sparrow e dois Sidewinder.
O F-14 e uma das suas muitas configurações de armas. |
O radar AWG-9 e o míssil Phoenix,
combinados, colocavam o F-14 em posição destacada diante de todos os outros
caças. Mas todo esse potencial acabava limitado pela obrigatoriedade de
identificação visual do alvo em caso de combate real.
No entanto, sem a capacidade de acerto
a longa distância conferida pelos Phoenix, o F-14 ainda é um caça formidável. Com
os Phoenix ele era simplesmente sem paralelo, como indica a surpresa do piloto
soviético de Foxbat, Viktor Belenko, ao perguntar: “Como alguém pode chegar
perto disso?”
O F-14 fatiado |
A intenção original da Marinha era substituir
rapidamente o F-14A, com turbina TF30, pelo F-14B, impulsionado por dois
turbofans Pratt & Whitney F401, cada um com 12.745 kg de empuxo estático. O
F401 seria testado em voo na 7ª e na 13ª unidades, tornando-se padrão da 68ª em
diante e atingindo condição operacional em fins de 1973. Restrições nas verbas
levaram ao cancelamento do projeto do F401, mas o impulsionador foi testado num
F-14 em setembro de 1973.
Pelo menos outras duas versões do F-14
foram propostas com base no turbofan F401. Os detalhes oficiais nunca vieram a
público, mas sabe-se que o F-14C seria um aparelho com eletrônica aperfeiçoada,
ao passo que o F-14D receberia otimizações com vistas ao combate a curto e
médio alcance, combinando a turbina F401 com radar mais simples, célula
despojada e sem mísseis Phoenix.
Como o F-14 se beneficiaria de
turbinas mais potentes, a Marinha dividiu com a Força Aérea os custos de
desenvolvimento de um impulsor com 13.150 kg de empuxo, o General Eletric
F101DFE, baseado no F101 dos protótipos de bombardeiro de geometria variável Rockwell
B-1. O F101DFE foi testado em cco no General Dynamics F-16 da Força Aérea e no
F-14 da Marinha. Resultou o “Super Tomcat”, que voo pela primeira vez em 14 de
julho de 1981.
Existiram trabalhos no sentido de se
aperfeiçoar o míssil Phoenix, primeiramento com o modelo AIM-54C, que tem
processador digital de sinais programável, transmissor/receptor de estado
sólido, piloto automático digital e um novo tido de detonador de proximidade.
Uma continuação na forma do “Phoenix X” encontrava-se em andamento em 1985.
O F-14A com o casulo TARPS |
O TARPS pod em corte |
O F-14A permaneceu em serviço desde 1972, praticamente
sem modificações, com exceção de pequenas melhorias, mas, em 1988, o primeiro
F-14A Plus – essencialmente um F-14A com
turbofans Genenral Eletric F110 – entrou em serviço. O novo motor produzia mais
potência, permitindo a decolagem de porta-aviões seja feita sem pós-combustão,
aumentando o tempo de patrulha em uma margem considerável e trazendo a carga de
empuxo/peso de combate para perto da unidade para torna-lo, sem dúvida, um dos
caças mais formidáveis em serviço em sua época.
Após a entrega de 41 unidades do F-14A
Plus, a produção mudou para o F-14D, com um radar Hughes APG-71 e a mais
recente instrumentação digital da época. A entregas do F-14D começaram em 1990.
O F-14 sendo preparado para combate. Repare que a equipe necessária para manter uma aeronave em condições, fora as demais equipes do CONVOO. |
A
participação do F-14 na Operação Tempestade no Deserto em 1991 consistiu de
Patrulha Aérea de Combate (CAP - Combat Air Patrol), sobre o Mar Vermelho e o
Golfo Pérsico e as missões sobre terra consistiam de escolta de ataque e
reconhecimento. Até os dias finais da Tempestade no Deserto, a superioridade
aérea sobre o país ficou a cargo dos F-15 Eagle da USAF, com as Ordens de
Tarefas Aéreas (Air Tasking Orders - ATO) delegando o sobrevoo primário de CAP
para os F-15 Eagle. A governança das Regras de Combate (Rules of Engagement -
ROE) também ditaram a estrita Identificação de Amigo/Inimigo (Identification Friend
or Foe - IFF) como requerimento para enfrentamento além do alcance da visão,
restringindo o uso dos AIM-7 Sparrow e particularmente do AIM-54 Phoenix. Isso
coibiu o uso da mais poderosa arma de combate do F-14. Além disso, as fortes
emissões do radar AWG-9 são detectáveis a grandes distâncias por receptores de
aviso de radar. Os caças iraquianos se retiravam tão logo "acendiam"
os Tomcats em suas telas pelas emissões do AWG-9. A US Navy sofreu somente uma
perda de F-14 por ação do inimigo em 20 de janeiro de 1991, quando BuNo 161430,
um F-14A modernizado para F-14A+, da VF-103 foi alvejado por um SA-2 míssil
superfície-ar enquanto escoltava uma missão próxima a base aérea iraquina de Al
Asad. Ambos os tripulantes sobreviveram ao ejetar, com o piloto sendo resgatado
pela USAF Special Forces e o RIO capturado pelos iraquianos foi POW (Prisoner
Of War - prisioneiro de guerra) até o final da guerra. O F-14 também amealhou
sua última morte, um helicóptero Mi-8 Hip, alvejado por um AIM-9 Sidewinder.
Enquanto o F-14 foi desenvolvido como uma
alternativa leve 'as 80.000 libras (36.000 kg) do F-111B, o F-14 ainda foi o
maior e mais caro caça de seu tempo. VFAX foi revivido durante os anos 70 como
uma solução de baixo custo para substituir as frotas de F-4 e A-7 da Marinha e
dos Fuzileiros Navais. VFAX foi direcionada para rever os caças da competição
de Caças Leves da USAF, o que levou ao desenvolvimento do F/A-18 Hornet, a grosso
modo, uma aeronave de tamanho médio de combate e ataque. Em 1994, o Congresso rejeitou
as propostas da Grumman para a Marinha para atualizar o Tomcat além da versão D
(comoa o Super Tomcat 21, uma versão mais barata de ataque rápido, e o mais
avançado Attak Super Tomcat 21). Enquanto isso, a Marinha decidiu retirar o
F-14 de serviço e escolheu o F/A-18E/F Super Hornet para assumir a defesa da
frota e ataque, aposentando definitivamente o F-14. Os últimos dois esquadrões
de F-14, o VF-31 Tomcatters e o VF-213 Black Lions, procederam sua última
aterrissagem na Base Aérea Naval de
Oceana em 10 de março de 2006.A última missão de combate de um F-14 estadunidense foi completada em 8 de fevereiro de 2006, quando um par de Tomcats aterrisaram abordo do USS Theodore Roosevelt (CVN-71) após despejar uma carga de bombas sobre o Iraque. Durante seu comissionamento final com o "the Big Stick", a VF-31 e a VF-213 coletivamente completaram 1.163 missões de combate variadas totalizando 6.876 horas de voo, e despejando 4.300 kg de armamento durante missões de reconhecimento, vigilância e missões de suporte aéreo aproximado da operação Iraqi Freedom.
O último F-14 decolou de um porta-aviões, o USS Theodore Roosevelt, em 28 de julho de 2006, pilotado pelo Lt. Blake Coleman e Lt Cmdr Dave Lauderbaugh como RIO.
O XP-14F Skystriker
O
Skystriker XP-14F é uma aeronave de estrutura alar variável que foi lançada em
1983, embalada junto com seu piloto, Ace. Foi apresentado com um par de cada
dos mísseisde S3 Sidewinder, S3 Sparrow e S3Z Phoenix, dois assentos ejetores
que atuavam com paraquedas e um canhão E-81 Aero Vulcanan. . Posteriomente ele
foi representado em preto e vermelho como o Night Boomer, para a Night Force em
1989.
A primeira aparição nos quadrinhos foi
na edição Nro 14 de GI Joe publicada pela Marvel Comics. Foi o foco central da
edição Nro 34 quando Ace trava um acirrado dogfight com Wide Weasel em seu
Rattler, com nenhum dos dois conseguindo a vitória. Aparece diversas vezes
relacionado ao USS Flagg, o porta-aviões ficcional comissionado para o GI Joe.
Vários deles são perdidos no convés quando a embarcação é atingida por um
tsunami por ocasião do surgimento da Ilha Cobra. Sua aparição final é da edição
Nro 115, quando Ace é apresentado para o novo e mais sofisticado X-16
Ghoststriker.
Quando a série animada foi lançada em
1985, o Skystriker era o único caça da equipe. Era pilotado por qualquer membro
qualificado até a segunda temporada, quando o X-30 Conquest foi lançado em
conjunto com alinha de brinquedos. Embora seja inspirado diretamente no Grumman
F-14 Tomcat, era raramente associado com a aeronave da vida real nos cartoons e
quadrinhos, como no episódio "The Wrong Stuff", quando vários
Skystriker são modificados para... viagens espaciais!!!!!
O Skystriker também foi apresentado em
1985 no jogo de computador do GI Joe.
Uma versão atualizada do original foi
lançada em 2011, apresentando um retrabalho em relação ao original, mas com
somente um assento, um monoplace, e com a nova designação XP-21F com as
palavras do nome separadas, Sky Striker na caixa. O cinza dessa versão é mais
escuro que do original. Em 2012, uma versão recolorida foi lançada inspirada no
Starscream dos Transformers para a San Diego Comic Con e em 2013 uma vesão
preta, um novo Night Boomer para a convenção de 2013 e uma versão Autobot do
Jetfire para a San Diego Comic Con daquele ano.
Olhando para o histórico do F-14 fica
óbvia a razão por tal aeronave ter sido a inspiração para o Skystriker. Nenhuma
aeronave no mundo se comparava a ele na época. Até mesmo a configuração de
armas padrão foi utilizada, com 3 pares de mísseis: curto, médio e longo
alcance, além dos canhões.VI
O mais interessante é saber que o
tanque sob a fuselagem, que sempre foi tido com um tanque de combustível adicional
é, na verdade, uma versão do TARPS para reconhecimento, e pelo blueprint
original, um outro sistema Vulcan de gatling gun, cal .50.
Possivelmente, foi a escolha de um caça naval que incentivou criação de o lançamento do USS Flagg, em sua época o maior playset de brinquedo já lançado no mercado mundial (e talvez ainda seja, não tenho notícia de um maior). Ambos, o caça e o porta-aviões classe Nimitz, eram o retrato da supremacia militar estadunidense nos anos de 1980 e 90 e imortalizados no cinema pelo filme Top Gun, de 1986.
Outra curiosidade quando da apresentação da aeronave nos quadrinhos é o fato de estar em uma base aérea naval e seu piloto, mesmo sendo um GI Joe, é oriundo da USAF. Há certa rivalidade entre os pilotos navais e os pilotos "de terra", pois sempre se diz que é muito mais perigoso aterrizar sobre o porta-aviões em movimento do que numa pista estática, o que necessita de mais treino e habilidade.
Enfim, o Super Caça Bombardeiro que, curiosamente não época não efetuava missões de ataque ao solo de apoio aéreo aproximado, portanto não poderia se chamado de "bombardeiro" (inclusive por nenhum dos seus armamentos guiados ser ar-superfície), foi o desejo de muitos garotos nos anos 80 (eu, incluso) e se tornou o desejo de colecionadores. Achar um com o para-quedas e os adesivos originais é o desejo de muita gente.
Na infância não pude ter nenhum. Hoje eu tenho 5.
Possivelmente, foi a escolha de um caça naval que incentivou criação de o lançamento do USS Flagg, em sua época o maior playset de brinquedo já lançado no mercado mundial (e talvez ainda seja, não tenho notícia de um maior). Ambos, o caça e o porta-aviões classe Nimitz, eram o retrato da supremacia militar estadunidense nos anos de 1980 e 90 e imortalizados no cinema pelo filme Top Gun, de 1986.
Outra curiosidade quando da apresentação da aeronave nos quadrinhos é o fato de estar em uma base aérea naval e seu piloto, mesmo sendo um GI Joe, é oriundo da USAF. Há certa rivalidade entre os pilotos navais e os pilotos "de terra", pois sempre se diz que é muito mais perigoso aterrizar sobre o porta-aviões em movimento do que numa pista estática, o que necessita de mais treino e habilidade.
Enfim, o Super Caça Bombardeiro que, curiosamente não época não efetuava missões de ataque ao solo de apoio aéreo aproximado, portanto não poderia se chamado de "bombardeiro" (inclusive por nenhum dos seus armamentos guiados ser ar-superfície), foi o desejo de muitos garotos nos anos 80 (eu, incluso) e se tornou o desejo de colecionadores. Achar um com o para-quedas e os adesivos originais é o desejo de muita gente.
Na infância não pude ter nenhum. Hoje eu tenho 5.
[i] O transcritor optou por
substituir o termo “Marinha Americana” por US Navy ou por Marinha Estadunidense
pela crença pessoal de que todos os habitantes nativos das Américas são
americanos. Assim, chamamos os estadunidenses pelos que eles são: naturais dos
Estados Unidos. Quando outras forças e instituições foram citadas, será usado o
mesmo critério.
[ii] O transcritor optou por usar
a tradução “pós-combustores” em vez de “pós-queimadores” pois os bons filmes da
época assim chamavam os “after burners”.
[iii] Cada “G” é referente a “uma
gravidade” da Terra. Um giro de 1G submete o piloto a uma vez a gravidade da
Terra; 4G submete o piloto a 4 vezes a gravidade da terra. Isso ocorre pelo
efeito da força centrífuga sobre o corpo do piloto.
[iv] Dois assentos, posicionados
um atrás do outro.
[v] É notório que os pilotos de
F-15 sempre tiveram muito orgulho de seus pássaros, às raias do ciúme. Bom, na
verdade isso ocorre com todos os pilotos e suas aeronaves.
[VI] Lembrando que por nomenclatura, quando a metralhadora é de calibre 20 mm ou superior, recebe o nome de canhão e sua munição não é mais uma bala, mas uma granada.
[VI] Lembrando que por nomenclatura, quando a metralhadora é de calibre 20 mm ou superior, recebe o nome de canhão e sua munição não é mais uma bala, mas uma granada.